Como escrever bons textos para ações de Comunicação Interna?

Os comunicados internos sempre contém textos, por menores que sejam. Seja um parágrafo, uma linha, ou até um cartaz com 3 ou 4 blocos. Sendo assim, o desafio na parte textual do material é ser tão assertivo quanto o resto do conteúdo. O problema é que textos costumam desmotivar o público. “Não li porque deu preguiça”, pode-se ouvir por aí.

De fato, consumir a informação passada pelo texto demanda mais tempo. Porém, ela costuma ser complemento ao restante do material. Portanto, é muito importante que seja lido e entendido. Sendo assim, nos surge uma dúvida: como construir um texto interessante? Como impactar o leitor da maneira certa?

Escrever é um processo. Bons escritores não publicam o primeiro texto que colocam no papel. O texto passa por um severo processo de revisão para ter certeza de que está escrito da melhor forma possível.

Sendo assim, a Pix preparou este artigo para te ajudar com suas linhas. Portanto, aqui vamos lhe dar dicas de como tornar seus textos atrativos e assertivos. Essas dicas servem para textos longos ou pequenas frases. 

Dica 1: Estabeleça o objetivo do texto

Você já sabe qual o propósito do seu texto? Qual o seu objetivo ao escrevê-lo? Isso é imprescindível! Antes de iniciar a escrita entenda qual mensagem você precisa passar e como fazer isso. Não é possível sair escrevendo sem saber onde se quer chegar. É ruim para quem escreve e pior ainda, para quem lê. A chance de sair um texto sem pé nem cabeça é grande.

Aprendemos desde a escola a desenvolver textos simples. Uma das técnicas mais utilizadas no Jornalismo é guiar-se por uma fórmula para que seu texto não falte informações básicas:

3Q + O + C + P = Quem, o quê, quando, onde, como e por quê.

O texto do seu material precisa responder o máximo destas perguntas, quando necessário.

Dica 2: Conheça seu público-alvo

Dessa forma, antes de escrever qualquer linha, você deve saber quem irá ler.  Escrever um texto técnico para um grupo de advogados é diferente de produzir um texto para servidores de uma obra, por exemplo. Ambos públicos-alvo têm níveis de conhecimento diferentes. Portanto, isso precisa ser levado muito em consideração. Se isso não ocorrer o texto não será absorvido da maneira ideal.

Sendo assim, analise quem irá ler seu texto. Qual o nível de estudo do público-alvo? Ele teria facilidade para entender palavras longas? Ou, então, frases com muitas vírgulas?

Dica 3: Foque apenas no texto

Algumas atividades podem ser feitas no “modo automático”, mas muitas outras precisam de concentração. Escrever é um processo criativo e demanda bastante foco. É fácil cair na tentação de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Porém, o aumento de produtividade que o multitasking (multitarefas) traz é apenas aparente.

Trabalhando no modo multitask, o que acontece é uma mudança rápida do foco de atenção. Para a eficiência, isso é ruim, pois a mente precisa de um tempo para estar completamente imersa em uma atividade. Demoramos muito mais para focar novamente após sermos interrompidos.

Portanto, escolha um local e momento tranquilos, em que você possa se concentrar e escrever sem interrupções.

Dica 4: Deixe a revisão pro fim

Escritores ansiosos e perfeccionistas costumam ter a mania de conferir cada palavra assim que as escrevem. Esse hábito, além de pouco eficiente, não deixa que seu texto flua naturalmente, afetando a produtividade e a criatividade também. Principalmente textos longos, como cartazes ou e-mails.

Dessa forma, você não precisa se preocupar com cada vírgula ou acento. Escreva tudo que vier à cabeça, da maneira que vier à cabeça. Siga seu ritmo e não olhe para trás. Quando finalmente concluir a etapa de criação, você poderá respirar, revisar o texto e corrigir todos os erros.

O seu texto precisará ser editado de uma maneira ou de outra. Isso faz parte do processo de escrita. Que tal dar um passo de cada vez e desempenhar cada tarefa individual da melhor forma possível?

Experimente reduzir as correções na etapa de criação pouco a pouco. Sempre que sentir dúvidas, se controle e apenas sinalize-as para observar com calma depois. Uma boa técnica é marcar em vermelho qualquer palavra duvidosa e, se for necessário, inclua as duas opções para se decidir depois.

Dica 5: Seja simples e direto

Há quem acredite que uma boa escrita deve ser repleta de “enfeites”. No entanto, leitores e escritores em geral preferem textos práticos, sem floreios desnecessários. O que é melhor: entender o texto de primeira ou questionar palavras que você nunca viu na vida?

O grau de complexidade do texto pode variar de acordo com o público-alvo, mas é bom evitar complicações. Prefira palavras e frases simples, que a maior quantidade de pessoas possa entender.

Se possível, também escreva frases curtas. Para texto mais longos, a quantidade de 8 a 14 palavras por frase e 3 a 5 linhas por parágrafo é ótima. Embora isso não seja uma regra, fica mais fácil entender.

Além disso, optar pela simplicidade é uma maneira de eliminar tudo o que é desnecessário. Na escrita, a “perfeição” se dá quando cada palavra é necessária.

Dica 6: Evite textos muito densos

Quando for necessário escrever e-mails ou cartazes, por exemplo, evite sentenças muito longas. Parágrafos muito longos costumam desmotivar o leitor, além de dificultar o entendimento. Além disso, podem fazer com que o leitor se perca. 

Se possível, vá separando as ideias em blocos ao longo do texto. Evite formular um parágrafo imenso. Fica visualmente feio e é complicado de ler, sendo que nosso objetivo aqui é facilitar o entendimento.

Sendo assim, o ideal é criar linhas que contenham de 50 a 60 caracteres. Parágrafos otimizados podem ter entre 3 e 4 linhas. Este tipo de atitude garante ainda mais a fidelidade do leitor ao seu texto.

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Dica 7: Cuidado com fonte e tamanho de letra

Todos nós temos bastante dificuldade em ler a famosa “letra de médico”, certo? Esta é a prova cabal de que o entendimento do texto passa pela forma com que ele foi escrito.

Portanto, todo o seu trabalho irá por água abaixo caso, após pronto, ele esteja ilegível. Imagine criar um texto lindo, prático e assertivo, e ninguém conseguir ler. Isso pode acontecer facilmente, basta errar na escolha de dois fatores: tipo de fonte e tamanho.

Sendo assim, para materiais impressos, como cartazes, é preciso ser cuidadoso com o tipo de fonte escolhida. Fontes muito curvas, muito finas ou que pareçam manuscrito, costumam dificultar o rápido entendimento. Opte por fontes simples, que ajudem a passar a mensagem de forma rápida. 

O mesmo serve para o tamanho da letra. Letras muito miúdas são complexas de entender, ainda mais pessoas na melhor idade. Quando for produzir conteúdo impresso, experimente fazer uma impressão teste antes de imprimir em escala. Assim, você poderá ter noção do tamanho da fonte e do quão legível ela está. 

Ainda, leve em consideração a distância que as pessoas costumam ter do mural – se for o caso. Procure se colocar no lugar do seu leitor e entenda que, muitas vezes, as pessoas têm pressa. Portanto, precisa ser fácil de ler e chamar atenção. Você entenderia o seu cartaz se passasse por ele?

Longos e-mails também precisam ser otimizados. Neste caso, também evite fontes muito curvas, evite textos densos e busque o tamanho ideal para leitura. 

Dica bônus

Deixamos por último, mas não esquecemos delas: as cores! Para quem trabalha com material impresso esta dica é valiosa.

A visualização de algumas cores no computador/notebook costuma ser bem diferente de como elas sairão na impressão. Tons muito claros requerem uma atenção especial. Estas cores podem não aparecer no papel, pois a tela é sempre mais vibrante do que a impressão. Busque sempre testar antes de imprimir todas as cópias. 

Por fim…

Se você chegou até aqui, entendeu que, quando se trata de texto, menos é mais. O ideal é sempre ser direto e reto, sem firulas. Este é o segredo se o seu objetivo for passar a informação de forma clara e rápida.

Em resumo, entregue ao seu público-alvo o tipo de conteúdo que ele precisa, adequado à rotina do mesmo. Seus colaboradores sempre estão com pressa? Então um longo texto afixado em um mural não irá chamar atenção deles.

Portanto, esperamos que você aproveite muito estas dicas. A regra é: solte sua imaginação! 

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