De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil registrou mais de 700 mil casos de acidentes de trabalho, com 32 mil óbitos registrados nos últimos 12 anos, em estudo divulgado em 2024. Os números não deixam dúvidas: é preciso reforçar a implementação de ações preventivas no ambiente de trabalho.
Mas, afinal, será que é possível garantir a segurança dos colaboradores apenas com o uso de EPIs? Nada disso! Afinal, a prevenção também está muito relacionada às iniciativas do setor de RH.
Nesse sentido, a comunicação digital é a grande aliada para engajar colaboradores e reduzir riscos. Por isso, continue a leitura para conhecer o papel transformador do RH na cultura de segurança e conferir algumas estratégias práticas para aumentar a adesão às normas.
Qual é o papel do RH na segurança do trabalho
Muita gente ainda enxerga o RH apenas como o setor que contrata e demite, mas quando o assunto é segurança do trabalho, seu papel é muito mais profundo. É sobre salvar vidas!
Continue para saber mais sobre esse papel:
Educação como pilar da prevenção
Não adianta ter os melhores equipamentos de proteção se as pessoas não sabem usá-los corretamente. Aqui entra o RH como educador, desenvolvendo treinamentos que vão além daquela palestra burocrática.
O desafio é fazer com que os colaboradores realmente entendam os riscos e se engajem, seja através de simulações práticas, linguagem acessível ou até mesmo gamificação. Mas falaremos sobre isso mais à frente.
Criando políticas que funcionam na prática
Elaborar normas de segurança é fácil, o difícil é fazê-las serem seguidas. O RH precisa sair do papel e passear por todos os setores da empresa para entender os riscos reais. Isso significa:
- adaptar regras à realidade operacional;
- ouvir os colaboradores sobre dificuldades práticas;
- revisar procedimentos com frequência.
Dados que transformam
Aquele relatório de taxas de acidentes não pode ser só um número arquivado. O RH deve cruzar informações como:
- tipos de incidentes mais recorrentes;
- setores com maior risco;
- horários/turnos críticos.
Com isso, é possível criar ações direcionadas, como um treinamento extra para a equipe da produção noturna ou a troca de um EPI que está causando desconforto.
Liderando pela cultura
Como você viu, a segurança não é só responsabilidade de órgãos relacionados. O RH precisa fazer com que todos, do estagiário ao CEO, enxerguem a prevenção como valor diário. Como?
Algumas dicas são:
- incluindo metas de segurança nas avaliações de desempenho;
- reconhecendo publicamente boas práticas;
- fazendo os líderes darem o exemplo (nada de “só desta vez” sem EPI).
Como a Pix Mídia apoia o RH na segurança?
E já que o assunto é o papel do RH nesse contexto, aproveitamos para apresentar as soluções da Pix Mídia que podem facilitar esse processo em sua gestão de RH.
Saiba mais:
TV corporativa
Imagine conseguir alertar todos os colaboradores sobre um risco iminente, como um vazamento ou equipamento inseguro, em questão de segundos. Com a TV corporativa, isso é possível.
Ela permite a veiculação de mensagens urgentes em tempo real, garantindo que informações críticas cheguem a todos os setores de forma rápida e visual.
Além disso, é possível reforçar campanhas de segurança com vídeos educativos e dicas diárias, criando uma cultura de prevenção.
App de comunicação
Manter os colaboradores atualizados sobre normas de segurança pode ser um desafio, especialmente em empresas com turnos ou filiais distribuídas.
Por meio do nosso app de comunicação interna, você centraliza treinamentos, manuais e checklists de segurança em um só lugar.
Dessa forma, o RH pode enviar lembretes para inspeções de EPIs, divulgar procedimentos de emergência e até coletar feedbacks sobre condições de trabalho, tudo de forma digital e acessível.
Murais digitais
Às vezes, uma imagem explica melhor do que um texto longo. Os murais digitais da Pix Mídia (TV corporativa e app de comunicação interna) são perfeitos para exibir infográficos, fluxogramas de emergência e estatísticas de segurança de forma impactante.
Seja em áreas comuns, refeitórios ou próximo a maquinários, essas telas reforçam boas práticas com linguagem simples e visual atraente, aumentando o engajamento dos times.
Com essas ferramentas, o RH ganha agilidade para agir preventivamente, reduzindo custos com afastamentos e multas por descumprimento de normas.
E o melhor: tudo integrado em plataformas que os colaboradores utilizam no dia a dia, facilitando a adesão!
Quais são as melhores estratégias práticas para aumentar a adesão dos colaboradores?
Sabemos que segurança no trabalho é sério, mas isso não significa que precisa ser maçante. Com as ferramentas certas, dá para transformar esse tema em algo envolvente e até divertido. Veja como:
Treinamentos que prendem a atenção
Esqueça aqueles slides intermináveis! Que tal usar vídeos curtos e dinâmicos, exibidos na TV corporativa ou no celular, mostrando situações reais de risco, sem dramatizar demais, só o suficiente para fazer pensar?
Melhor ainda: simulações virtuais de emergências, onde o colaborador toma decisões em um ambiente controlado. Assim, ele pratica na realidade simulada, sem qualquer risco real.
Gamificação
Todo mundo gosta de um desafio, então por que não criar um ranking mensal da “equipe mais segura”, com premiações simbólicas (ou até um dia de folga)?
Outra ideia é monitorar digitalmente o uso correto de EPIs e transformar isso em um jogo: quem cumpre todas as normas, ganha pontos que viram benefícios.
O segredo é tornar a segurança visível e recompensadora.
Comunicação que fala na hora certa
Sinalizações estáticas? Imagine placas digitais em áreas críticas que alertam em tempo real: “piso molhado” ou “equipamento em manutenção”.
E que tal um app que dispara lembretes tipo: “hora do alongamento” ou “você verificou seu EPI hoje?” São pequenos toques que evitam esquecimentos perigosos.
Feedback eficientes
Segurança não é só regra, é conversa. Pesquisas rápidas no celular, do tipo “qual o maior risco no seu setor?”, ajudam a identificar problemas reais.
E um canal anônimo de denúncias via app pode revelar riscos que nem a equipe responsável havia mapeado.
O importante é mostrar que as respostas viram ações. Senão, o colaborador desiste de participar.
Liderança que inspira
De nada adianta o discurso se o gestor não usa EPI ou ignora protocolos.
Líderes precisam ser os primeiros a seguir as regras e reconhecer publicamente quem faz o mesmo.
Que tal criar o título de “Embaixador da Segurança” para aqueles colaboradores que sempre chamam a atenção para boas práticas e sempre trazem dicas de segurança no trabalho?
Um elogio no mural digital ou em um grupo corporativo pode ser mais motivador que mil memorandos.
Como criar campanhas educativas impactantes?
Você já percebeu como algumas campanhas de segurança no trabalho ficam esquecidas no mural, enquanto outras realmente marcam as pessoas?
O segredo está em como você conta a história.
Vamos falar sobre como criar ações que não só informam, mas também inspiram mudanças reais de comportamento:
Dê rosto à segurança com histórias reais
Nada se compara ao poder de um bom depoimento. Quando um colega conta como um EPI salvou sua vida, ou como um descuido quase causou um acidente, a mensagem deixa de ser teoria e vira experiência.
Que tal criar um mural de “heróis da segurança”, onde colaboradores compartilham suas vivências? Isso cria identificação e mostra que os riscos não são hipotéticos, mas sim reais.
Sem contar que vai muito bem com o título de “Embaixador” que mencionamos anteriormente.
Mostre os números da sua casa
Dados genéricos sobre acidentes de trabalho até assustam, mas quando você apresenta estatísticas da própria empresa, o impacto é outro.
Frases como “nossa equipe reduziu 40% nas quedas no último semestre” ou “3 dos nossos colegas evitaram queimaduras graças aos treinamentos” transformam a segurança em uma conquista coletiva.
Fale como gente, não como manual
Esqueça aqueles textos cheios de NRs e termos técnicos. A melhor comunicação é aquela que todo mundo entende de primeira.
Em vez de “atentar para a utilização correta dos dispositivos de proteção coletiva”, que tal “olha só como esse capacete salvou o Pedro quando a ferramenta caiu da prateleira”?
Cronograma que mantém o assunto vivo
Segurança não é assunto para tratar uma vez por ano. Veja como manter o tema sempre ativo:
- na primeira semana, foque nos EPIs com demonstrações práticas (“traga seu capacete para inspeção e ganhe um café”);
- em seguida, invista em treinamentos de primeiros socorros que realmente preparem as pessoas (“você saberia agir se um colega passasse mal?”);
- depois, é possível implementar gincanas e atividades, como um torneio das boas práticas, premiando as melhores ideias da equipe.
Além disso, uma boa dica de segurança do trabalho é fazer com que a equipe traga as suas ideias para a mesa.
Quando os próprios colaboradores ajudam a criar as campanhas, seja dando ideias, participando de vídeos ou fiscalizando as práticas, o compromisso com a segurança deixa de ser uma obrigação e vira uma causa do grupo.
Como foi possível ver, a segurança do trabalho também é responsabilidade do time de RH! Com as estratégias certas e o apoio da Pix Mídia, sua empresa pode reduzir acidentes e afastamentos, engajar colaboradores de forma criativa e melhorar produtividade com ambientes mais seguros.
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