Agosto Lilás na Empresa: 5 dicas de ações para se inspirar + kit de materiais de endomarketing

Informe e sensibilize os colaboradores com a campanha Conta Maria, um sinal de alerta aos casos de violência doméstica que se multiplicam no Brasil

Ela pode ser sua parente, amiga, vizinha ou colega de trabalho: o que importa é que muito provavelmente você conhece uma mulher chamada Maria. 

Mas e os colaboradores da sua empresa? Será que conhecem alguma Maria que precisa de apoio? Essa é a reflexão que vamos provocar no Agosto Lilás

Leia mais e conheça a nova campanha da Pix Mídia:

Pelo direito de se proteger e apoiar outras mulheres

Conta Maria é bem mais que uma frase de efeito: é um incentivo para que as mulheres vítimas de violência denunciem seus agressores e apoiem umas às outras.

Da mesma forma que a frase passa a ideia de “conte comigo, você não está sozinha”, ela busca encorajar mulheres a não se calarem diante das agressões e dos abusos que sofrem.

Embora o nome Maria não chegue nem perto de representar todas as funcionárias da sua empresa, a escolha visa criar um senso de identificação e proximidade.

Maria também faz referência à Lei Maria da Penha, uma forte aliada das mulheres na luta contra a violência de gênero, que em agosto completa 17 anos de existência. 

Falar sobre o assunto na sua empresa é importante, visto que, a cada hora, 26 mulheres são agredidas no Brasil, uma realidade que deve ser combatida o quanto antes. 

Incluindo a campanha do Agosto Lilás no calendário de ações, a sua organização, além de conscientizar os funcionários, contribui para uma sociedade menos machista e opressora.

Confira as 5 dicas de ações que sugerimos para a sua empresa:

1. Fale sobre os diferentes tipos de violência

Apesar de ser extremamente grave, a agressão física não é o único tipo de violência que podem afetar as mulheres. Porém, será que as funcionárias da sua empresa sabem disso?

Para mantê-las bem informadas, explique que a Lei Maria da Penha prevê cinco tipos de violência doméstica e familiar. São elas: econômica, física, moral, psicológica e sexual.

Abaixo você confere uma breve explicação sobre cada uma delas:

2. Ofereça um workshop aos colaboradores

Mulheres vítimas de violência doméstica dificilmente conseguem separar o que acontece em casa do trabalho, o que acaba comprometendo a sua produtividade e concentração.

Por isso, o Instituto Maria da Penha promove um workshop para gestores e funcionários de empresas públicas e privadas. Afinal, combater a violência é um dever de todos.

Dessa forma, o Agosto Lilás representa só o início de uma política contínua de enfrentamento à violência doméstica e familiar no ambiente de trabalho.

3. Explore diferentes canais de comunicação

Se a sua empresa sempre quis experimentar vários canais de comunicação, mas nunca pôde testá-los, o Agosto Lilás é uma oportunidade imperdível!

Como essa é uma campanha que conversa com vários públicos diferentes, o uso de mais de um canal pode facilitar a disseminação e segmentação da mensagem.

Enquanto a TV corporativa faz mais sentido para quem trabalha no escritório, o aplicativo de comunicação interna alcança os colaboradores que estão em regime de home office.

Para além dos canais, o conteúdo também precisa ser adaptado. Afinal, a mulher vítima de violência não pode receber a mesma informação que potenciais agressores, por exemplo.

Quer ter acesso a materiais exclusivos? Clique aqui e baixe o kit de imagens e vídeos do Agosto Lilás. Assim, você personaliza todos os canais da empresa com o tema da campanha.

5. Crie um grupo de mulheres contra a violência

Nada mais efetivo do que promover um espaço onde as mulheres podem trocar experiências, dividir suas angústias e apoiar umas às outras sem julgamento.

Essas são as vantagens de criar um grupo de mulheres, que quando se reúnem regularmente, contribuem para uma rede apoio sólida e acolhedora.

O grupo também pode convidar palestrantes de diversas áreas para falar sobre autoestima, carreira, maternidade, saúde e muito mais, expandindo a abordagem para além da violência.

5. Adote um canal de denúncias

O canal de denúncias é um projeto que pode ser iniciado no Agosto Lilás, mas continuar ativo na sua empresa mesmo após a campanha. Sabe por quê?

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) aponta que 72% das mulheres sofreram assédio no trabalho.

Ao oferecer um meio seguro para denúncias anônimas por importunação moral e sexual, a empresa demonstra apoio total às vítimas de assédio.

Dessa forma, as vítimas se sentem mais acolhidas e protegidas no ambiente de trabalho, ao passo que os agressores são responsabilizados pelos seus atos.

Mais que uma canção: um basta!

Cadê meu celular? Eu vou ligar prum oito zero
Vou entregar teu nome e explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo se você se aventurar
Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito péguix guix guix guix
Eu quero ver você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
‘cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

Maria de Vila Matilde – Elza Soares (2015)

Essa música conta a história da mãe de Douglas Germano, compositor da canção. Em entrevista ao portal Rolling Stone, ele relata:

“Eu vi essa Maria, minha mãe, apanhar em casa. Era garoto e podia fazer muito pouco além de sentir medo de meu pai e dó de minha mãe”, conclui. 

A canção foi destinada à Elza Soares, pois ela foi a primeira mulher que Douglas ouviu, ainda criança, falar abertamente sobre violência doméstica.

Elza também foi vítima, no entanto, o que difere a história dela da de Maria de Vila Matilde é a época em que cada uma enfrentou suas dificuldades.

Enquanto Elza viveu em uma época em que a violência contra a mulher não recebia a atenção que deveria, Maria vive em um contexto em que o tema ganha cada vez mais destaque.

Contada em primeira pessoa, a letra começa com a personagem Maria avisando que denunciará seu marido à Central de Atendimento à Mulher – 180.

A ideia dessa música é ridicularizar o agressor, destacando, assim, que Maria não tem mais medo dele: “E quando o samango chegar (…) passo e ainda ofereço um cafezinho“.

Desde o lançamento, a música se tornou um hino de enfrentamento, pois busca motivar as mulheres a denunciarem seus agressores e saírem de uma situação de violência doméstica.

Conclusão

Você sabia que quase 51 mil mulheres sofreram violência doméstica por dia no Brasil em 2022?

Esse número alarmante é mais uma prova de que o combate à violência deve ser abordado em todos os espaços, sobretudo na sua empresa.

Em vez de reforçar que em briga de marido e mulher não se mete a colher, oriente e informe os colaboradores sobre a importância de denunciar essas práticas.

Para que a sua mensagem tenha um forte apelo visual e impacte mais pessoas, clique aqui e baixe o kit de materiais do Agosto Lilás.

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