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Segurança de Dados na Comunicação Interna: como proteger informações corporativas

A segurança de dados na comunicação interna é essencial para proteger informações corporativas contra vazamentos, acessos indevidos e falhas humanas. O artigo explica como criar políticas eficazes em conformidade com a LGPD, abordando riscos como phishing, uso indevido de canais e falhas em sistemas. O equilíbrio entre tecnologia, cultura e comportamento garante uma comunicação corporativa segura e estratégica

ão dá para fingir: a tecnologia “tomou conta” do nosso dia a dia. Então, por que não utilizá-la para deixar a nossa vida um pouquinho mais fácil? 

Nas empresas, um exemplo disso é a comunicação interna, que se tornou o principal canal de integração, alinhamento e engajamento das equipes. No entanto, junto com a agilidade e o acesso à informação, surge um desafio que não pode ser ignorado: a segurança de dados.

Afinal, todo e-mail, mensagem, arquivo compartilhado ou anúncio exibido em um canal interno carrega informações que pertencem à empresa e que, se expostas ou utilizadas de forma indevida, podem causar prejuízos significativos.

Nos próximos minutos, vamos entender o que é segurança de dados na comunicação interna, quais são os riscos mais comuns e como criar políticas e práticas eficazes para proteger informações sensíveis, em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Boa leitura!

O que é segurança de dados na comunicação interna?

A segurança de dados é o conjunto de medidas técnicas, políticas e culturais adotadas para proteger informações contra acesso indevido, vazamento ou perda.

No contexto da comunicação interna, isso significa garantir que as mensagens, campanhas, relatórios e documentos compartilhados dentro da empresa circulem apenas entre as pessoas autorizadas e de forma controlada.

A comunicação interna é um dos pontos mais sensíveis para a gestão de dados, pois envolve trocas constantes de informações entre setores, muitas vezes através de diferentes plataformas.

Essas interações podem incluir dados pessoais de colaboradores, estratégias de negócio, informações financeiras, métricas internas e até materiais de campanhas corporativas, todos considerados ativos valiosos.

Quando essas informações são expostas, o impacto vai muito além de questões técnicas. A empresa pode enfrentar danos à reputação, perda de confiança, sanções legais e custos financeiros significativos.

Por isso, segurança e comunicação precisam caminhar juntas… e não se engane: isso não apenas por obrigação legal, mas como uma estratégia de sustentabilidade organizacional. E, claro, para evitar um montão de problemas. Vamos conhecê-los a seguir!

Quais são os principais riscos para as informações corporativas?

Antes de pensar nas soluções, é essencial compreender os riscos que ameaçam a segurança da comunicação interna. Muitos deles não vêm de ataques externos, mas de falhas humanas ou operacionais dentro da própria organização.

Veja alguns dos principais!

Vazamento de informações sensíveis

Um e-mail enviado ao destinatário errado, um arquivo compartilhado sem restrição de acesso ou uma conversa em grupo aberta para pessoas não autorizadas, qualquer um desses deslizes pode gerar vazamentos.

Essas falhas são comuns em empresas que não têm políticas claras sobre classificação de informações, nem mecanismos de controle sobre quem pode visualizar ou editar determinados conteúdos.

Uso indevido de canais internos

Canais corporativos, como murais digitais, aplicativos internos e TVs corporativas, podem ser alvos de uso inadequado quando não há controle de permissões. Mensagens não revisadas ou publicações sem filtro podem expor informações internas de maneira indevida.

O ideal é que cada canal conte com gestores e níveis de permissão bem definidos, além de uma política clara sobre o tipo de conteúdo que pode ser divulgado.

Falhas em sistemas e integrações

Integrações entre plataformas de comunicação e outros sistemas corporativos, como RH, ERP ou CRM, são bem importantes para eficiência, mas, se mal configuradas, podem abrir brechas de segurança.

Sendo assim, é papel da TI garantir que todas as conexões sejam protegidas por protocolos seguros e revisadas periodicamente. Mas cabe a todos tocar isso e fazer com que toda a empresa participe!

Engenharia social e phishing

Mesmo com infraestrutura robusta, o elo mais vulnerável ainda é o ser humano. Ataques de phishing, por exemplo, usam e-mails ou mensagens falsas que se passam por comunicações internas para enganar colaboradores e roubar dados.

Portanto, treinar as equipes para identificar esses riscos é tão importante quanto investir em tecnologia. Lembra que falamos que é importante que todos os times participem?

Acesso indevido por ex-colaboradores

Um erro comum é não revogar imediatamente o acesso de colaboradores desligados. Contas de e-mail, logins em intranet ou permissões em sistemas podem continuar ativas, expondo informações estratégicas.

Por isso, o controle de usuários deve fazer parte das rotinas de segurança. E, mais uma vez, é fundamental que todos estejam falando a mesma língua para evitar problemas.

Quais práticas e políticas garantem a proteção dos dados?

Garantir a segurança da informação na comunicação interna exige um conjunto de ações coordenadas entre pessoas, processos e tecnologia.

 Mais do que implementar ferramentas, é preciso criar uma cultura corporativa de proteção de dados, em total conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Veja algumas práticas que não podem ser deixadas de lado:

Criação de políticas internas claras

O primeiro passo é ter políticas formais de segurança da informação documentadas e divulgadas a todos os colaboradores.

Essas políticas devem definir:

  • quais tipos de informação são considerados confidenciais;
  • quem tem autorização para acessar determinados dados;
  • como e onde os arquivos podem ser compartilhados;
  • o que deve ser feito em caso de incidentes de segurança.

O ideal é que essas regras sejam revisitadas periodicamente e acompanhadas de campanhas educativas para reforçar comportamentos seguros.

Gestão de acessos e permissões

Um dos pilares da segurança é o princípio do menor privilégio, cada colaborador deve ter acesso apenas às informações necessárias para exercer sua função. Isso evita riscos como vazamento acidental ou manipulação indevida de dados.

Ferramentas de autenticação multifator (MFA) e controle de identidade (IAM) ajudam a manter o ambiente mais protegido, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessar os canais internos de comunicação.

Criptografia e backups regulares

Para proteger as informações em trânsito e em repouso, é essencial que todos os sistemas internos utilizem criptografia de ponta a ponta. Isso significa que os dados são embaralhados durante a transmissão e só podem ser decodificados por quem tem a chave correta.

Além disso, backups automáticos e seguros devem ser feitos com frequência — garantindo que, em caso de falhas ou ataques, as informações possam ser recuperadas rapidamente.

Treinamento e conscientização de colaboradores

A segurança da informação não depende apenas da TI, mas do comportamento de todos. Por isso, investir em programas contínuos de capacitação é indispensável.
Alguns temas que podem ser abordados:

  • reconhecimento de tentativas de phishing e engenharia social;
  • cuidados ao abrir links e anexos;
  • boas práticas de senhas;
  • responsabilidade sobre dados sensíveis de colegas ou clientes.

Treinamentos podem ser reforçados com campanhas exibidas na TV corporativa, murais digitais e apps de comunicação interna, mantendo o tema sempre visível.

segurança de dados na comunicação interna

Revisão periódica e auditorias internas

Auditar a segurança é tão importante quanto implementá-la. Revisões periódicas ajudam a identificar vulnerabilidades em canais, servidores e integrações de sistemas. 

Esses relatórios também servem para demonstrar conformidade com a LGPD, mostrando às lideranças e aos órgãos reguladores que a empresa trata a segurança como prioridade.

Quais tecnologias podem fortalecer a segurança da comunicação interna?

A equipe de TI é o alicerce técnico dessa proteção. A seguir, listamos algumas tecnologias e recursos que ajudam a fortalecer a segurança de dados nas plataformas corporativas!

Plataformas de comunicação com controle de acesso

Soluções como intranets seguras, murais digitais e aplicativos internos devem oferecer autenticação integrada e gestão de usuários. 

A Pix Mídia, por exemplo, disponibiliza ferramentas com perfis de acesso e controle de publicação, garantindo que apenas administradores autorizados possam veicular mensagens internas.

Integração segura entre sistemas

Quando há integração entre diferentes plataformas, como RH, comunicação e monitoramento de métricas , é importante usar APIs protegidas por protocolos HTTPS e tokens de autenticação.

Esses recursos evitam que dados trafeguem sem proteção entre os sistemas, reduzindo o risco de interceptação.

Monitoramento em tempo real

Ferramentas de SIEM (Security Information and Event Management) permitem acompanhar e registrar todas as atividades nos sistemas internos.

Elas alertam automaticamente a TI sobre comportamentos suspeitos, como acessos fora do horário, tentativas de login mal-sucedidas ou transferências de dados incomuns.

Firewalls e antivírus corporativos

Ainda que básicos, esses recursos continuam indispensáveis. Firewalls controlam o tráfego entre redes internas e externas, bloqueando acessos não autorizados.

E, claro, os antivírus corporativos com monitoramento centralizado ajudam a prevenir infecções em dispositivos usados para comunicação interna. Eles não podem ser negligenciados!

Ferramentas de rastreabilidade e logs

Registrar quem acessou o quê e quando é essencial para investigar incidentes. Logs detalhados ajudam a manter a transparência e a rastreabilidade, fundamentais para atender às exigências da LGPD.

Como monitorar e medir a segurança das informações corporativas?

Implementar boas práticas é importante, mas monitorar e mensurar os resultados é o que garante a eficácia da estratégia.

Veja alguns indicadores e métricas que podem ser acompanhados pela TI e pela equipe de comunicação.

Taxa de incidentes de segurança

Monitore o número de falhas detectadas em determinado período. O objetivo é reduzir essa taxa progressivamente, comprovando que as medidas estão surtindo efeito.

Tempo médio de resposta a incidentes

Indica quanto tempo a empresa leva para identificar, conter e corrigir uma falha. Quanto menor o tempo, mais madura é a estrutura de segurança.

Percentual de colaboradores treinados

Avaliar a adesão aos treinamentos de segurança é fundamental. Empresas com alto índice de capacitação tendem a ter menos incidentes causados por erro humano.

Conformidade com a LGPD

Verifique se a empresa cumpre os principais requisitos da lei: consentimento para uso de dados, política de privacidade atualizada e armazenamento seguro das informações.

Engajamento com campanhas internas de segurança

Acompanhe como os colaboradores interagem com campanhas educativas exibidas nos canais internos. O app da Pix Mídia, por exemplo, permite mensurar visualizações, cliques e feedbacks, que são métricas valiosas para medir o alcance da comunicação.

A segurança de dados na comunicação interna é um compromisso coletivo, que depende tanto da tecnologia quanto das pessoas. Com políticas bem definidas, tecnologias seguras e uma cultura de conscientização contínua, é possível proteger informações corporativas e manter a comunicação interna como um verdadeiro diferencial estratégico.

Quer se aprofundar no tema e entender como tecnologia e segurança caminham juntas? Ouça o podcast da Pix Mídia e descubra mais insights sobre inovação e proteção de dados na comunicação corporativa!

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