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5 formas de orientar os colaboradores sobre etiqueta no uso das redes sociais

Orientar os colaboradores sobre etiqueta no uso das redes sociais é essencial para proteger a imagem da empresa e dos profissionais. Boas práticas incluem evitar linguagem ofensiva, não expor informações internas, checar a veracidade antes de compartilhar conteúdos e separar perfis pessoais do profissional. O RH pode criar campanhas internas educativas, cartilhas visuais e treinamentos leves para conscientizar sem parecer repressivo.

As redes sociais são parte essencial do nosso dia a dia. Elas conectam pessoas, aproximam marcas e criam espaços para troca de opiniões. Mas, no ambiente corporativo, o comportamento online dos colaboradores pode impactar diretamente a imagem da empresa.

Por isso, o tema etiqueta no uso das redes sociais deve fazer parte das ações de comunicação interna. Não se trata apenas de evitar problemas, mas de educar, engajar e conscientizar os colaboradores sobre a importância de manter uma postura responsável e alinhada aos valores organizacionais também no mundo digital.

Mas por onde começar? Como o RH pode abordar o assunto sem parecer repressivo? E quais são as boas práticas que realmente fazem a diferença?

Neste artigo, vamos entender por que o comportamento online é tão relevante, o papel do RH nesse processo, as boas práticas de etiqueta e como criar uma campanha interna clara e empática sobre o tema. Boa leitura!

Por que o comportamento online dos colaboradores é importante?

Vivemos em um cenário onde tudo está interligado. O que um colaborador publica nas redes sociais, mesmo em perfis pessoais, pode acabar associado à imagem da empresa.

Veja alguns exemplos de como o comportamento online impacta:

  • reputação da marca empregadora, pois comentários ofensivos ou inadequados podem ser vistos como reflexo da cultura da empresa;
  • confiança dos clientes e parceiros, já que uma fala descontextualizada ou polêmica pode gerar dúvidas sobre os valores organizacionais;
  • clima interno, pois interações negativas entre colaboradores nas redes podem gerar desconfortos e até conflitos no ambiente de trabalho;
  • segurança da informação, pois compartilhar dados sigilosos ou informações estratégicas compromete a confidencialidade e pode ter consequências legais.

Em resumo, as redes sociais extrapolam o individual. Um simples post pode gerar impactos significativos para a empresa, tanto positivos quanto negativos. 

Por isso, orientar os colaboradores sobre boas práticas é fundamental para preservar o clima, a cultura e a imagem corporativa.

Qual é o papel do RH na orientação?

O RH é peça-chave para estruturar uma comunicação clara e equilibrada sobre o tema. Mais do que impor regras, o papel do RH é conscientizar os colaboradores sobre os impactos do comportamento online e criar um ambiente de diálogo aberto.

Isso pode ser feito por meio de algumas estratégias. Confira as principais a seguir:

Políticas internas claras

O RH deve desenvolver e comunicar políticas internas claras sobre o uso das redes sociais, principalmente no que diz respeito à marca empregadora

Essas diretrizes devem abranger o que é aceitável e o que não é nas interações online relacionadas ao ambiente de trabalho, garantindo que os colaboradores entendam as implicações de suas ações nas redes sociais, tanto para a imagem pessoal quanto para a da empresa.

Campanhas educativas

Realizar campanhas educativas com conteúdos leves e didáticos é uma forma eficiente de engajar os colaboradores nesse tema. 

O RH pode usar exemplos reais de boas  práticas, bem como de comportamentos que não estão alinhados ao perfil e aos valores da empresa, para ilustrar o impacto das ações online, mostrando de maneira simples e acessível as consequências de um comportamento irresponsável nas redes sociais e como ele pode afetar não só a imagem da empresa, mas também a carreira do colaborador.

Espaços de escuta

O RH deve promover espaços de escuta, onde os colaboradores possam tirar dúvidas, expressar suas opiniões e discutir questões relacionadas ao uso das redes sociais de forma aberta e sem medo de julgamentos. 

Esses espaços criam uma cultura de diálogo dentro da empresa, permitindo que os colaboradores compreendam melhor as políticas e se sintam apoiados em suas escolhas, além de proporcionar um ambiente seguro para discutir preocupações.

Treinamentos e workshops

Organizar treinamentos e workshops práticos é essencial para explicar de forma clara como separar o perfil pessoal do profissional nas redes sociais. 

Durante esses treinamentos, o RH pode abordar a importância da privacidade, como proteger informações pessoais e profissionais, e como evitar riscos para a reputação pessoal e corporativa.  

Quando bem conduzida, essa orientação não é vista como um controle, mas como um apoio para que todos possam usar as redes de forma responsável e segura.

Quais as boas práticas de etiqueta durante o uso das redes sociais?

Agora que entendemos a importância do tema, vamos às boas práticas que devem ser reforçadas aos colaboradores para garantir um comportamento online alinhado à cultura da empresa:

Evitar linguagem ofensiva ou intolerante

Mesmo em perfis pessoais, discursos de ódio, comentários preconceituosos ou tom agressivo podem ser associados à imagem da empresa e gerar repercussões negativas. É importante manter uma postura respeitosa, independentemente da opinião que a pessoa expressa.

Não expor assuntos internos da empresa

Compartilhar informações sobre projetos, processos ou decisões internas sem autorização é uma prática que coloca em risco a confidencialidade e a segurança da organização.

Tomar cuidado com fake news e compartilhamentos impulsivos

Antes de curtir, comentar ou compartilhar, é essencial verificar a veracidade da informação. Espalhar fake news pode prejudicar a credibilidade pessoal e da empresa.

Valorizar a marca empregadora

Quando os colaboradores escolhem falar da empresa nas redes sociais, é importante que o tom seja positivo e coerente com os valores organizacionais. Não significa “propaganda forçada”, mas sim evitar críticas públicas que poderiam ser resolvidas internamente.

Respeitar a diversidade de opiniões

Nas redes sociais, as interações acontecem com pessoas de perfis e visões diferentes. Ser respeitoso com opiniões divergentes ajuda a construir um ambiente mais saudável, inclusive no ambiente corporativo.

Separar o perfil pessoal do profissional

É possível ter presença digital como colaborador sem misturar totalmente as esferas pessoais e profissionais. Criar barreiras saudáveis evita mal-entendidos.

Usar o bom senso sempre

Mesmo que a rede social seja um espaço pessoal, é importante lembrar que a internet não esquece. Um post impulsivo pode viralizar e trazer consequências.

Essas práticas não são apenas “regras”, mas orientações que ajudam os colaboradores a protegerem a própria imagem e a da empresa, além de contribuírem para um ambiente mais seguro e respeitoso no mundo digital.

Como orientar a equipe sem parecer repressivo?

Falar sobre etiqueta no uso das redes sociais não deve soar como uma lista de proibições. O ideal é adotar um tom educativo e empático, mostrando que as orientações são para proteger tanto o colaborador quanto a empresa.

Algumas estratégias para isso são bem úteis. Confira as dicas a seguir: 

1. Usar exemplos reais 

Mostrar casos reais de como posts imprudentes geraram consequências pode ser uma forma poderosa de conscientizar, sem apontar dedos ou expor colaboradores. Ao usar exemplos de situações públicas de empresas ou pessoas famosas, o RH pode ilustrar de maneira prática os impactos negativos do comportamento online. 

2. Focar nos benefícios

Ao invés de enfatizar apenas os riscos, o RH pode focar também nos benefícios de adotar boas práticas. Mostrar como as boas práticas nas redes sociais podem valorizar a marca pessoal e profissional do colaborador é uma maneira positiva de engajar a equipe. 

3. Criar uma cartilha simples e visual

Em vez de enviar um documento cheio de regras e proibições, a criação de uma cartilha simples e visual pode ser uma ótima alternativa. A linguagem deve ser leve, direta e acessível, destacando os pontos mais importantes sem sobrecarregar a equipe com termos técnicos ou excessivamente formais. 

4. Abrir espaço para perguntas e diálogo

Os colaboradores precisam se sentir à vontade para tirar dúvidas sobre as diretrizes sem medo de represálias. Criar espaços de diálogo onde todos possam expressar preocupações e pedir esclarecimentos é essencial. 

5. Envolver a liderança

Quando os gestores e líderes da empresa também seguem as orientações e dão exemplo nas suas próprias redes sociais, a credibilidade das políticas aumenta significativamente. A liderança deve ser um modelo a ser seguido, demonstrando na prática como aplicar a etiqueta digital de maneira responsável e positiva.

O objetivo é construir uma cultura digital responsável, e não gerar medo ou sensação de vigilância.

Como estruturar e divulgar uma campanha interna sobre o tema?

Uma boa forma de engajar os colaboradores é criar uma campanha interna sobre etiqueta no uso das redes sociais. Ela pode ser simples, mas deve ser planejada para ter impacto e alcance.

Aqui está um passo a passo. Confira!

Defina a mensagem principal

Qual é o objetivo da campanha? Pode ser algo como:

  • “seja responsável no digital”;
  • “sua imagem online também representa você (e sua empresa)”.

Crie conteúdos curtos e visuais

Use vídeos curtos, infográficos e cards digitais com dicas práticas, em vez de textos longos.

Varie os formatos

Outra dica é fazer uma variação de formatos na hora de passar as orientações para o seu time. Experimente:

  • mural digital e TV corporativa, que são ideais para mensagens rápidas e de alto impacto visual, que reforçam boas práticas de forma contínua em áreas de circulação;
  • e-mails e newsletters, que permitem detalhar regras, trazer exemplos práticos e até guias completos sobre diversos temas, além de notificações sobre datas importantes e muito mais;
  • app interno, que facilita interações com quizzes e lembretes personalizados, além de permitir a criação de grupos para a interação dos times e facilitar o contato dos colaboradores com o RH e com os próprios informativos de rendimentos, por exemplo.

Inclua exemplos de boas práticas

Mostre modelos positivos de posts que reforçam a marca empregadora ou compartilham conteúdos alinhados à cultura da empresa.

Finalize com um material de referência

Pode ser uma cartilha digital com orientações resumidas que os colaboradores possam acessar sempre que tiverem dúvidas.

Colete feedbacks

Pergunte aos colaboradores se a campanha foi útil e quais dúvidas ainda permanecem. Isso ajuda a melhorar as próximas ações.

As redes sociais são uma extensão da vida profissional e podem impactar diretamente a imagem e a reputação da empresa. Por isso, orientar os colaboradores sobre etiqueta no uso das redes sociais é uma responsabilidade estratégica do RH.  

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