Muito se fala sobre crescer na vida. Ou seja, se formar na faculdade, ter um bom emprego, adquirir bens, etc. No entanto, o funcionário só vai chegar lá com o apoio da empresa. Que pode investir na sua qualificação e alinhá-lo ao plano de carreira. Um programa que motiva qualquer profissional.
O plano de carreira é o caminho que os colaboradores devem percorrer para ocupar um cargo. Por meio do plano, a equipe sabe quais são as competências de cada função, o que a empresa quer desse profissional e em quanto tempo ele vai chegar lá. Porém, a teoria é diferente da prática.
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Em algumas lugares, o plano de carreira só existe no papel. O que não é nada bom. Na tentativa de motivar o funcionário e fazer com que ele continue no time, a empresa usa o plano de carreira como desculpa. Contudo, o processo não é claro e o colaborador não chega aonde quer chegar.
Por isso, em vez de se sentir motivado a melhorar o seu currículo, o profissional não avança e se frustra. Afinal de contas, quando os líderes não reconhecem os seus esforços, o colaborador perde a perspectiva para o futuro e seus projetos pessoais. Sendo assim, a empresa deve cumprir o plano.
Com base nisso, o RH tem uma missão e tanto: criar um plano de carreira viável e que ofereça ganhos reais ao colaborador. Por exemplo: aumento de salário, benefícios, visibilidade e muito mais. Para ajudá-lo a escolher qual é o plano da sua empresa, listamos alguns deles abaixo. Veja:
Carreira em Y
Em poucas palavras, a carreira em Y nada mais é do que uma bifurcação. Isto é, dois caminhos em que o funcionário pode se tornar especialista ou gerente. O objetivo do modelo é nivelar os cargos técnicos e de liderança. Afinal de contas, nem todo mundo tem vocação para ser um bom líder.
Para se ter ideia, o plano de carreira em Y surgiu como uma alternativa ao profissional que não se identifica com a gestão de pessoas. Nesse sentido, ele tem a opção de melhorar suas habilidades, conhecer novas tecnologias, etc. Tudo isso sem se sentir deslocado em uma área que o desagrada.
Carreira em W
Já o modelo W é o melhor dos dois mundos. Nesse caso, os profissionais com perfil técnico e de liderança ocupam os cargos mais altos da empresa. Diferente do que propõe o plano de carreira em Y, o W é mais dinâmico, flexível e reconhece os talentos que têm uma visão ampla do negócio.
Mas o que isso quer dizer? Os profissionais que se desenvolvem na estratégia W sabem de tudo um pouco e estão preparados para tomar decisões. Isso porque, além de conduzir muito bem a equipe, eles sabem como o processo se dá do início ao fim. O que gera resultados bem positivos.
Sobre o plano de carreira
Tanto faz se o modelo é o X, Y ou Z. O que vale é a forma como ele se apresenta aos membros do time. De um modo geral, o plano de carreira é uma construção diária e coletiva. Desse modo, o RH precisa ouvir o que os seus funcionários têm a dizer e garantir que o plano não fique só no papel.
A verdade é que o plano de carreira busca qualificar a mão de obra da empresa. Sendo assim, é uma forma de investir nos funcionários e fazê-los atingir o máximo de seu potencial. Mesmo que ele encontre outra oportunidade amanhã ou depois. O que vale é o aprendizado e a sua evolução.