Você já recebeu um feedback que mudou sua forma de trabalhar? Se sim, sabe o poder dessa ferramenta. Se não, pode perder uma oportunidade valiosa de crescimento!
O ato de dar feedback não é apenas apontar acertos e erros. Na verdade, essa é uma estratégia poderosa para melhorar o desempenho, engajar as equipes e fortalecer a cultura organizacional.
Neste artigo, você vai descobrir por que o feedback é essencial no ambiente corporativo, quais são os principais tipos de feedback, quando usar cada um, e o papel do RH na criação de uma cultura de feedback contínuo. Vamos começar?
Por que o feedback é tão importante no ambiente corporativo?
Você provavelmente conhece aquele ditado que diz que alguém está como um “cego em tiroteio”. Opiniões à parte, é mais ou menos isso que acontece quando alguém trabalha sem ter feedbacks sobre o trabalho feito.
Afinal, isso não é só “algo legal de se ter”. Bons retornos são também um bom combustível para equipes produtivas, profissionais em crescimento e empresas que realmente evoluem.
Ou seja, quando bem feito, o feedback traz resultados concretos. Primeiro, porque aumenta a produtividade. Em vez de perder tempo com tarefas que não agregam, o colaborador recebe direcionamento claro sobre onde focar seus esforços.
Segundo, impulsiona o desenvolvimento profissional, pois ninguém melhora sem saber o que ajustar, certo? E, terceiro, porque ele melhora o clima organizacional.
Mas… por quê?
A resposta é bem simples: a incerteza gera frustração. Quando as pessoas entendem o que está indo bem e o que precisa mudar, o ambiente se torna mais transparente e colaborativo. Por fim, alinha expectativas, evitando aqueles desencontros entre líderes e equipes que causam tantos problemas.
Quais são os principais tipos de feedback e quando utilizá-los?
Nem todo feedback é igual. De modo geral, podemos citar quatro tipos: o positivo, o corretivo, o construtivo e o 360º. O momento e a forma de aplicá-los fazem toda a diferença. Veja os principais tipos e conheça as características de cada um deles:
Feedback positivo
Aqui, o foco está no reconhecimento. Esse tipo de feedback pode ser utilizado sempre que alguém faz algo digno de destaque. Não espere uma ocasião especial! Afinal, reconhecer pequenos acertos mantém a motivação lá em cima.
Para aplicar, seja específico. Em vez de um simples “Bom trabalho!”, mostre o impacto real da ação.
Exemplo:
“Maria, seu relatório foi essencial para a reunião de ontem. O modo como você organizou os dados nos ajudou a tomar uma decisão rápida e certeira.”
Feedback corretivo
Como o próprio nome já diz, a ideia é utilizar esses feedbacks quando um erro precisa ser corrigido, mas sem desmotivar. O objetivo é guiar para melhores resultados, com críticas que corrijam o comportamento inadequado ou a falha no direcionamento de algum projeto.
Exemplo:
“João, seu projeto tem ótimas ideias. Vamos ajustar o cronograma para garantir o prazo?”
Feedback construtivo
Devemos utilizar o feedback construtivo para desenvolvimento contínuo, mesmo quando não há erros graves. Nesse caso, o objetivo está em aprimorar habilidades.
Não deixe esse tipo de feedback de fora! Ele já é utilizado por mais de 30% das empresas. Então, vale a pena ficar de olho.
Exemplo:
“Ana, você já tem ótima comunicação. Que tal treinar sua oratória para reuniões maiores?”
Feedback 360°
Por fim, o feedback 360º é uma boa estratégia a ser usada em avaliações de desempenho estruturadas. Aqui, o objetivo está em obter visões múltiplas (líderes, pares e membros da equipe).
Na hora de aplicar, se for conduzido por você, garanta que as críticas sejam embasadas e equilibradas com elogios.
Exemplo:
“Pedro, seus colegas destacam sua capacidade de resolver crises, mas sugerem que você poderia delegar mais tarefas para otimizar o tempo da equipe.”
Como o RH pode preparar líderes e colaboradores para uma cultura de feedback contínuo?
O RH tem um papel fundamental nessa jornada. E não se engane: o RH não é apenas um facilitador, mas sim um verdadeiro catalisador de uma cultura onde o feedback flui naturalmente.
E, claro, tudo isso começa com um trabalho em duas frentes, o preparo dos líderes e o engajamento dos colaboradores. Preparando os líderes para darem (e receberem) feedback.
Os gestores são os grandes influenciadores dessa mudança, mas muitos ainda travam na hora de dar feedbacks, especialmente os mais difíceis. Por isso, é essencial capacitá-los a adotar uma comunicação não violenta e a praticar a escuta ativa, mostrando que um bom feedback não é sobre julgar, mas sobre ajudar a evoluir.
Uma ideia prática? Ofereça roteiros prontos para situações delicadas, como desempenho abaixo do esperado ou conflitos entre equipes. Isso tira a pressão de “como dizer” e ajuda o líder a focar no que realmente importa: a mensagem.
Engajando os colaboradores e quebrando resistências
Muita gente ainda associa feedback a “crítica” ou “chamada de atenção”. Cabe ao RH desmistificar isso, mostrando que feedback é uma via de mão dupla e, quando bem feito, é uma das melhores ferramentas de crescimento profissional.
Para quem ainda tem receio de falar abertamente, canais anônimos podem ser um primeiro passo. Eles dão segurança para quem quer contribuir, mas ainda não se sente confortável em se expor. Com o tempo, a tendência é que a confiança aumente e o feedback se torne cada vez mais natural.
Tecnologia como aliada
Não dá para ignorar que ferramentas digitais facilitam (e muito!) esse processo.
Ferramentas como o app de comunicação interna da Pix Mídia, o ImidiaApp, permitem que os colaboradores enviem feedbacks em poucos cliques.
Além disso, também ajudam o RH a visualizar essas trocas de forma centralizada, o que facilita o acompanhamento e a tomada de decisões
O segredo aqui é não burocratizar. Isso porque o feedback deve ser ágil, não um formulário gigante que ninguém tem paciência de preencher.
Quais são as melhores práticas para implementar e sustentar uma cultura de feedback?
Saber dar e receber feedback é o alicerce de times fortes e empresas que evoluem constantemente. Mas aqui vai um segredo: o desafio não está só em começar, e sim em fazer disso um hábito natural no dia a dia.
Vamos ver como transformar isso em realidade? Conheça as dicas a seguir!
Feedback feedforward
Em vez de ficar preso ao que já aconteceu, que tal focar no que pode ser melhorado daqui para frente? A abordagem feedforward funciona assim: “No próximo projeto, vamos trabalhar em X para alcançar Y”.
Isso tira o peso da culpa e coloca a energia na evolução, o que torna as conversas mais produtivas e menos defensivas.
Sem contar que ajuda os colaboradores a saberem exatamente onde estão pisando e o que devem fazer para melhorar.
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Reuniões individuais regulares são o terreno fértil para feedbacks sinceros. Quando marcadas com antecedência e tratadas como prioridade, essas conversas deixam de ser um momento tenso e viram um ritual de crescimento.
O segredo para o sucesso é criar um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar e receber ideias e inspirações, sem medo de julgamentos.
Por isso, as reuniões privadas são uma boa pedida. Afinal, elas trazem mais privacidade e deixam todos os envolvidos mais à vontade.
Reconhecimento que incentiva a prática
Quer fazer o feedback virar parte do DNA da equipe?
Associe-o a programas de reconhecimento. Uma boa ideia é usar elementos de gamificação, como bonificações ou reconhecimento público, para quem dá e recebe feedbacks construtivos com regularidade.
Quando as pessoas veem valor real nessa troca, a cultura se sustenta sozinha.
E, para que isso se torne realidade, é necessário e natural que alguns incentivos façam parte do processo.
Saber como dar feedback é uma habilidade que transforma empresas.
Quando bem aplicados, os feedbacks elevam a produtividade, fortalecem a cultura organizacional e criam times mais alinhados e motivados.
E aí, pronto para colocar essas dicas em prática? Se a sua empresa ainda não tem um fluxo estruturado de feedback, que tal começar hoje?
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