Setembro azul é o mês dedicado a comunidade surda. Mas afinal, qual é o papel das empresas frente a essa questão? Leia o nosso conteúdo, entenda o significado da data e abra as portas da sua empresa para a inclusão.
Quando falamos sobre um local de trabalho que é pautado com politicas de diversidade e inclusão, estamos na verdade, falando não só de um local que é bom para pessoas que possuem algum tipo de deficiência trabalhar, mas sim, de um ambiente com um clima bom para todos.
Dada a emergência do assunto, fica a questão: será que já não esta na hora de investir em uma área que trabalhe essas questões na empresa?
Siga a leitura com a gente e saiba como trabalhar o setembro azul nas empresas. Ahh! E não se esqueça de baixar o nosso conteúdo gratuito para TV Corporativa.
Setembro Azul: o mês da visibilidade da comunidade surda
Setembro é um mês marcado por diversos eventos históricos para a comunidade surda brasileira, por isso, esse mês tem um significado bem importante. Confira abaixo as datas marcantes que acontecem nesse mês, de acordo com o site Libras.
Dia 10/9 – Dia Mundial da Língua de Sinais
Neste dia é comemorado o Dia Mundial da Língua de Sinais, uma data cujo objetivo é promover o respeito e a valorização da Língua de Sinais em muitos países.
A data escolhida justamente em lembrança do Congresso de Milão (1880) no qual foi proibido o uso das Línguas de Sinais na Educação dos Surdos.
Dia 26/9 – Dia Nacional dos Surdos
No dia 26 de setembro de 1857 foi a data em que ocorreu a criação da primeira Escola de Surdos no Brasil, conhecida como INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos. A data é considerada o Dia Nacional dos Surdos em referencia também ao decreto de lei nº 11.796, em 29 de outubro de 2008.
Dia 30/9 – Dia internacional do Surdo
A data do Dia Internacional do Surdo também remete ao fatídico Congresso de Milão que proibiu o uso das línguas de sinais no mundo. Ou seja, um dia para relembrar as lutas ao longo dos anos e comemorar as conquistas alcançadas pela Comunidade Surda no mundo inteiro.
Dica: Quer conhecer um pouco mais sobre a comunidade surda e a importância da acessibilidade? Veja esse artigo no blog Handtalk!
Diversidade é Convidar para a festa, Inclusão é chamar para dançar!
É com a frase dita por Lisiane Lemos, uma das jovens com menos de 30 anos mais influentes apontada pela Forbes, que iniciamos a reflexão a respeito das práticas de inclusão referente ao Setembro Azul nas empresas.
De acordo com o censo do IBGE de 2010, aproximadamente 24% da população brasileira tem alguma deficiência. Ou seja, equivale a mais de 45 milhões de pessoas.
A lei de cotas implantada em 1991, está respaldada pela recente Lei Brasileira de inclusão (LBI), que obriga empresas com mais de 100 funcionários a contratar em seu quadro funcional profissionais com deficiência. Apesar de a LBI existir, o número de pessoas com deficiência empregadas ainda é menor que 1%.
De acordo com a legislação, as pessoas com deficiência foram socialmente excluídas e, por meio do trabalho é possível proporcionar a inclusão e transformação sócio econômica dessas pessoas.
Ou seja, entender a importância da cultura inclusiva é primordial também para entender a riqueza estratégica que isso agrega à empresa e a sociedade. Afinal, incluir não deve ser nunca “obrigação”.
Pertencer é: cantar alto como se nenhuma pessoa estivesse em sua volta observando
É uma analogia aparentemente boba, mas incluir é também fazer com que a pessoa se sinta bem e pertencente ao local. Desse modo, elencamos algumas ações para ajudar no desenvolvimento de práticas inclusivas sobre o Setembro Azul nas empresas. Confira abaixo!
Capacite gestores e supervisores através de treinamentos:
A inclusão deve sempre percorrer um caminho junto a um fluxo comunicacional que vem da liderança. Desse modo, deve ocorrer em um fluxo descendente onde tudo começa com a gestão. Dessa forma, os primeiros a incorporar a cultura inclusiva devem ser os gestores.
Oferecer treinamentos para todos, inclusive, para os que não possuem profissionais com deficiência na equipe é o pontapé inicial para romper barreiras como a subestimação das capacidades e a desvalorização desses profissionais.
Estimule momentos de reflexão em conjunto sobre viés inconsciente:
Falar sobre os estereótipos sociais que formamos na consciência ao longo da vida pode ser a chave para o rompimento de preconceitos. Uma maneira de abordar isso pode ser promovendo momentos de reflexão através de sessões de filmes com as equipes. Dessa forma, não só a desconstrução de vieses negativos é desfeita os profissionais com deficiência também se sentirão empoderados.
DICA DE FILME: The Silent Child é um filme de drama em curta-metragem estadunidense vencedor do Oscar de 2018 dirigido por Chris Overton. Escrito e protagonizado por Rachel Shenton e distribuído pela Slick Films, segue a história Libby, uma garota surda de quatro anos que aprende a língua de sinais por uma assistente social.
Manter essas ações ajuda a construir uma empresa responsiva, diversificada e um pouco mais inclusiva. Dessa forma, os relacionamentos com os seus principais públicos estratégicos são potencializados e a instituição adquire força competitiva de mercado.
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