Setembro Amarelo: Pack de ações e dicas de como abordar a temática na empresa

Considerando as associações de cores com meses, Setembro Amarelo é uma das campanhas mais famosas, logo depois de Novembro Azul e Outubro Rosa, que está em primeiro lugar. Leia nosso artigo e entenda por que abordar o assunto no seu local de trabalho.

A campanha mais conhecida de setembro começou em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) como forma de prevenção ao suicídio. No Brasil, são registrados aproximadamente 12 mil suicídios por ano, sendo a terceira maior causa de mortes entre brasileiros entre 15 e 29 anos. É uma quantidade muito grande de vidas perdidas para que a prevenção do suicídio continue tabu!

Por isso a Pix Mídia fez esse artigo e está disponibilizando um pacote de materiais gratuitos, junto com dicas de como abordar o assunto na empresa.

Setembro Amarelo

Você pode simplesmente ler o artigo inteiro ou usar nosso índice para navegar:

História – como começou o Setembro Amarelo

A história da data pode ser dividida em três partes bem distintas: a morte que iniciou tudo, a primeira vez que a prevenção ao suicídio virou uma campanha mundial, e como essa campanha engrenou no Brasil.

1994 – Yellow Ribbon

Primeiramente, a campanha começou em 1994, com a morte do jovem Mike Emme. Ele era um adolescente apaixonado por carros e comprou um Mustang mesmo antes de poder dirigir. Ele reformou o veículo e o pintou de amarelo, o que fez Mike se tornar um personagem conhecido em Westminster, no Colorado, onde morava. Contudo, quando Mike se suicidou aos 17 anos, a família e os amigos decidiram que aquele acontecimento tão triste não podia ser esquecido ou ficar sem significado.

Em seguida, os amigos e familiares criaram pequenos cartões com uma fita amarela (yellow ribbon, em inglês), como o Mustang do rapaz. Cada cartão tinha uma frase como “se você está pensando em suicídio, entregue este cartão a alguém e peça ajuda!”, para que pudessem ajudar jovens que contemplavam o suicídio a sair dessa situação.

2003 – Começo da data mundial

A iniciativa Yellow Ribbon começou com 500 cartões no funeral do rapaz e acabou crescendo, se espalhando por diversos cantos dos Estados Unidos e do mundo. Sendo assim, em 2003 a OMS quis ampliar o movimento e continuar sua missão, adotando o dia 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio.

2015 – No Brasil

Aqui no país, em 2015 a iniciativa veio do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Em contraste com a campanha somente no dia 10 de setembro, as instituições preferiram criar o Setembro Amarelo como mês para a prevenção do suicídio.

Durante o mês da campanha, ilumina-se de amarelo os locais públicos, prédios e monumentos, para lembrar e alertar a população para essa campanha. Em 2015, por exemplo, foram iluminados o Cristo Redentor (RJ), o Congresso Nacional (DF), o Estádio Beira Rio (RS), o Elevador Lacerda (BA), entre muitos outros locais. A campanha promove eventos que debatam sobre suicídio, quebrando o tabu e mostrando a importância do assunto.

Ademais, existem ações como caminhadas, palestras, uso de roupas amarelas ou do laço amarelo. O importante é falar sobre o assunto!

Monumentos, prédios públicos brasileiros e locais famosos iluminados de amarelo para a campanha Setembro Amarelo
Imagens de locais importantes iluminados de amarelo, desse blog

Dados sobre saúde mental e suicídio

Em média 32 brasileiros por dia decidem pelo fim da própria vida. Isso representa um número de mortes maiores que os da AIDS e maioria dos tipos de câncer. Igualmente, a OMS mostrou, em 2014, que o Brasil está em oitavo dentre os países com maior número de suicídios.

No momento, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão. Dessa maneira, é o principal motivo para essas pessoas largarem o trabalho atual. Mais de 260 milhões tem ansiedade, e é comum algumas pessoas terem ambos os transtornos. Além disso, são a terceira causa de benefício previdenciário auxílio-doença no Brasil.

O que é saúde mental?

Conforme diz o SUS (Sistema Único de Saúde), saúde mental é um estado no qual o ser humano tem equilíbrio emocional para lidar com os problemas internos e externos do seu dia-a-dia. Um sujeito com saúde mental pode usar suas habilidades para se recuperar do estresse diário e ser produtivo. Isso não significa “ser feliz o tempo todo”, mas sim ter uma mente saudável de forma a encarar as suas emoções e vivências do melhor modo possível.

Principais problemas

Os principais desvios de saúde mental são doenças como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse pós-traumático e déficit de atenção. Contudo, essas doenças podem ser tanto genéticas quanto causadas por situações enfrentadas pelo indivíduo, nem sempre é possível determinar as causas. A maioria dessas doenças não tem cura, mas os tratamentos melhoram muito a qualidade de vida da pessoa.

Como a saúde mental afeta o ambiente de trabalho?

Muitos dedicam mais de metade do dia para o trabalho. Sendo assim, um colaborador que passa por problemas em relação à saúde mental vai acabar tendo isso refletido no seu lado profissional. Se estivéssemos falando de um problema de saúde física, não seria diferente, pois também afeta o dia-a-dia, mexendo com o humor e a produtividade do funcionário.

Funcionários que já são diagnosticados com algum distúrbio como ansiedade, ou bipolaridade podem ter medo de falar o que passam, porque ainda existe preconceito e desconhecimento em relação a essas doenças.

Já quem está ainda se adaptando à sua medicação pode ter sua concentração reduzida e ser temporariamente incapaz de operar máquinas, por exemplo. Isso deve ser sempre comunicado aos superiores e levado em conta na distribuição das tarefas. Uma vez que isso afeta a segurança do trabalho, é de extrema importância sentir apoio dos gestores na hora de contar sobre a situação.

Como abordar no ambiente de trabalho

Reconhecemos que prevenção de suicídio é um tema delicado de se abordar. Um fenômeno importante é que sucesso das campanhas acabou tornando o termo “setembro amarelo” em um sinônimo de atenção com a saúde mental da população, visto que diversos tipos de situações e distúrbios mentais podem levar ao suicídio. Dessa forma, é possível tentar uma abordagem mais indireta. Assim, você pode usar algumas ou todas as estratégias a seguir para estimular a saúde mental dos seus funcionários e, consequentemente, prevenir possibilidades de suicídio.

Oriente seus funcionários a fazer algumas pausas

Quanto mais longo o tempo de trabalho seguido, mais o trabalhador fica propenso a cometer erros. Então, justamente para evitar erros e acidentes, é importante adicionar pequenos intervalos de descanso. Isso é ótimo para evitar o esgotamento mental e acrescentar novo ânimo quando as tarefas recomeçam. Decida se as pausas irão acontecer conforme o ritmo de produtividade ou de outra maneira que fique adequada à sua empresa. Um exemplo são pausas de 5 minutos a cada 1 hora trabalhada.

Benefícios e incentivos como estímulo à saúde

Uma maneira de a empresa demonstrar que incentiva seus funcionários é oferecendo benefícios melhores. O principal benefício nesse caso é o plano de saúde, pois possibilita ao funcionário ter valores mais baixos na hora de se consultar com psicólogos, psiquiatras e terapeutas.

A empresa também pode pensar em outros benefícios para seus funcionários. Só para exemplificar, veja abaixo:

  • cursos de capacitação
  • vale-cultura
  • viagens de premiação
  • incentivos financeiros

Promova os esportes!

Fazer atividades físicas libera endorfina pelo organismo, e essa é uma das substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. Por isso, a prática de esportes é um tipo de incentivo que não pode ser ignorado pelas empresas que se importam com a saúde (física e mental) de seus funcionários. Algumas opções de incentivo a fim de fazer atividades física são convênios com academias, organização de times de futebol ou vôlei de funcionários, ginástica laboral, entre outros.

Pense em um programa de saúde mental

A empresa também pode fazer questionários diários de avaliação da saúde mental de cada pessoa. Pode ser impresso ou digital. Assim, ter acesso a esses dados pode ajudar o setor responsável a pensar estratégias mais eficazes. Isso significa agir com prevenção, fazer o controle de riscos, reduzir as faltas e motivar mais as equipes.

Crie um ambiente corporativo saudável

Mesmo a mais sã das pessoas pode ter sua saúde mental comprometida caso o ambiente de trabalho seja ruim. Não só o ambiente físico precisa ser confortável para executar as tarefas, mas a cultura da empresa também precisa ser amigável e positiva. Por exemplo, numa cultura corporativa saudável, os gestores agem como líderes e prezam pelo feedback honesto e respeitoso.

Materiais

Nós da Pix Mídia escolhemos trabalhar com um mix das duas abordagens: a prevenção ao suicídio e o estímulo à saúde mental. Então, clique no banner abaixo e faça o download do material que preparamos especialmente para você! Ou seja, temos cartazes, cards para redes sociais, vídeo explicativo, template de vídeo e papéis de parede para o computador.

Caso você queira, baixe também o material criado pelo CVV: são guias em texto, vídeos, logo oficial da campanha e mais.

Setembro Amarelo

Conclusão

Já deu para ter uma ideia da importância da saúde mental dos seus funcionários e da importância da campanha de Setembro Amarelo, não é? Ademais, as empresas sempre podem escolher outras abordagens e ações, tudo dependendo do estilo de cada local de trabalho.

E não esqueça, a campanha é em setembro, mas falar sobre prevenção do suicídio em todos os meses do ano é de extrema importância!

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