Depois do Natal e do Ano Novo, os clientes não pensam em outra coisa: a liquidação. Quando um novo ano começa, as lojas fazem uma queima de estoque para vender os produtos que sobraram do ano passado. Antes de receber as novas mercadorias, o varejo oferece descontos imperdíveis.

Se em novembro os descontos da Black Friday chamam a atenção, os meses de janeiro e fevereiro também rendem boas compras. Por exemplo. No começo desse mês, alguns varejistas estavam com descontos de até 80% em produtos selecionados. O que movimentou as lojas e os sites.

Com base nisso, a liquidação, além de ser uma oportunidade para renovar o estoque das lojas, também é uma ótima estratégia para atrair novos clientes e vender mais. Sobretudo em um período em que a confiança no comércio nunca esteve tão alta, desde o início da pandemia.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) atingiu 121.1 pontos em janeiro. O mesmo estudo aponta que 39,6% dos empresários do país acreditam que a economia está melhorando em 2022.

Sendo assim, as lojas que planejam suas ações com antecedência podem se dar muito bem. Já que não basta apostar em promoções mais agressivas e abrir mão de um bom atendimento, das vantagens e da divulgação dos itens, é claro. No mais, veja como deixar a liquidação mais atrativa:

Experiência

Cada cliente é único e deve ser tratado como tal. Além de atender as suas expectativas ao entrar na loja ou no site, a marca precisa estar pronta para superá-las. Uma vez que a atração é apenas o primeiro passo. Por isso, as marcas que investem em experiência costumam fidelizar mais clientes.

Prova disso é uma pesquisa realizada pela PwC. De acordo com o estudo, 89% dos consumidores brasileiros afirmam que a experiência interfere, de forma positiva, na decisão de compra. No mais, a satisfação do público vai depender do ambiente, do atendimento, do preço, das vantagens, etc.

Live Commerce

Essa é uma estratégia que surgiu lá na China e que consiste na venda de produtos em lives nas redes sociais. Com isso em mente, a ideia pode dar certo em uma liquidação. Além de interagir com os clientes em tempo real, as ofertas ficam disponíveis por até 24h depois da transmissão.

Esse novo jeito de vender se destaca dos demais formatos. Ele permite que o público veja como o item funciona, para que ele serve e quais são os seus diferenciais. Sem falar no poder de persuasão e convencimento. Essencial para converter vendas, fidelizar os clientes e obter ótimos resultados.

Omnichannel

Em resumo, essa tendência do varejo visa integrar os diversos canais de vendas de uma mesma loja. Isso porque a jornada de compra varia de acordo com o cliente. Ao passo que alguns deles gostam de fazer compras pela internet e outros, não. Por isso, on e off precisam andar juntos.

Por exemplo. Se um cliente faz uma compra pelo site e precisa trocar o produto, nada mais justo que ele consiga fazer isso em uma loja física. Isso quer dizer que o sistema está integrado e que a experiência do cliente não será afetada. Independentemente do canal onde a compra foi realizada.

Publicidade DOOH

Por fim, o digital out of home (DOOH) é uma solução em publicidade que chama a atenção dos clientes dentro e fora das lojas. Através de telas dos mais variados tamanhos e formatos. Entre os modelos mais utilizados pelos lojistas, estão o menu board, o totem, o vídeo wall e a vitrine digital.

Durante a liquidação, esses monitores de altíssima qualidade podem convencer o cliente a fazer uma compra. Isso porque a sinalização digital causa impacto nas pessoas, mas não de um jeito invasivo. Afinal de contas, o cliente é quem vai decidir se ele quer ou não interagir com as telas.